Conforme comenta o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto, o uso de suplementos alimentares, como vitaminas e minerais, tem se tornado cada vez mais comum entre pessoas que buscam melhorar a saúde e o bem-estar. No entanto, é determinante avaliar a real necessidade desses compostos antes de incluí-los na rotina.
Pois, o consumo inadequado pode acarretar riscos à saúde, além de gerar gastos desnecessários. Pensando nisso, ao longo deste artigo, você vai entender quando os suplementos são indicados, quando podem ser exagerados e quais cuidados tomar para evitar excessos.
Suplementos: necessidade ou exagero?
A principal função dos suplementos é complementar a alimentação em casos de deficiência nutricional diagnosticada. Isso significa que, quando uma pessoa apresenta carência de vitaminas ou minerais específicos, o uso de suplementos pode ser indicado como forma de reposição. Segundo Gustavo Luíz Guilherme Pinto, o uso consciente é uma ferramenta importante no combate à desnutrição oculta, que atinge até mesmo pessoas com peso corporal adequado.
Entretanto, o consumo por conta própria, sem orientação médica ou nutricional, é um erro comum. Já que muitos indivíduos recorrem aos suplementos por influência de redes sociais, modismos ou promessas de resultados rápidos. No final, essa prática, além de ser desnecessária na maioria dos casos, pode prejudicar o organismo, levando ao excesso de determinados nutrientes no corpo.
Os riscos do consumo exagerado de suplementos
Assim como a deficiência de vitaminas e minerais pode gerar consequências negativas, o excesso também representa uma ameaça à saúde, de acordo com o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto. Por exemplo, a ingestão elevada de vitamina A pode causar toxicidade hepática, enquanto o uso abusivo de ferro pode comprometer o funcionamento de órgãos vitais. Ou seja, o equilíbrio é o princípio básico para que os suplementos cumpram seu papel sem causar danos.

Outro risco está na interação entre suplementos e medicamentos. Pois, algumas substâncias podem interferir na absorção de remédios ou potencializar seus efeitos, provocando reações adversas. Logo, qualquer suplementação deve ser orientada por um especialista, com base em exames laboratoriais e histórico clínico.
Como saber se você realmente precisa de suplementação?
O primeiro passo é avaliar a alimentação. Uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, proteínas, cereais integrais e gorduras boas, costuma ser suficiente para suprir as necessidades nutricionais da maioria das pessoas. Dessa forma, a suplementação só deve ser considerada quando há comprovação de que a alimentação sozinha não está suprindo determinada carência.
Sinais como queda de cabelo, fadiga constante, dificuldade de concentração, unhas fracas ou imunidade baixa podem indicar deficiências nutricionais. Entretanto, esses sintomas são inespecíficos e podem estar relacionados a várias causas. Por isso, é essencial buscar diagnóstico profissional antes de iniciar qualquer suplementação, como ressalta Gustavo Luíz Guilherme Pinto.
Principais situações em que o uso de suplementos é indicado
Em alguns contextos específicos, o uso de suplementos é não apenas necessário, como recomendado por especialistas da área de saúde. Entre os principais casos estão:
- Gestantes e lactantes: necessitam de maior aporte de nutrientes como ácido fólico, ferro, cálcio e vitamina D para o desenvolvimento saudável do bebê.
- Idosos: com o envelhecimento, o corpo tende a absorver menos nutrientes, como a vitamina B12, tornando a suplementação útil.
- Pessoas com dietas restritivas: veganos, vegetarianos ou indivíduos com intolerâncias alimentares podem precisar de complementação de B12, ferro, zinco ou ômega-3.
- Pessoas com doenças crônicas: Algumas condições clínicas exigem controle rigoroso de nutrientes, como no caso da osteoporose (cálcio e vitamina D) ou anemia ferropriva.
Essas situações requerem acompanhamento profissional para determinar o tipo, a dose e o tempo de uso adequado.
As consequências do excesso de suplementos
Segundo o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto, o excesso pode não apenas sobrecarregar órgãos como o fígado e os rins, mas também mascarar sintomas de doenças ou gerar desequilíbrios entre nutrientes. Por exemplo, a ingestão exagerada de cálcio pode interferir na absorção de ferro e zinco, prejudicando o metabolismo de forma geral. Desse modo, mesmo suplementos considerados “naturais” devem ser usados com responsabilidade.
Equilíbrio e orientação são essenciais
Em suma, fica evidente que o uso de suplementos pode ser benéfico em casos específicos, mas seu consumo sem orientação é um risco à saúde. Ou seja, a chave está no equilíbrio: saber quando há real necessidade e quando o exagero pode comprometer o bem-estar. Portanto, se você está pensando em iniciar uma suplementação, procure um nutricionista ou médico de confiança. Assim, com as informações adequadas, é possível fazer escolhas conscientes e eficazes para sua saúde.
Autor: Paula Souza