A arte de viajar leve começa muito antes de fechar o zíper da mala; ela nasce de escolhas conscientes sobre o que realmente é necessário em cada viagem. Para Andrey de Oliveira Pontes, montar a mala perfeita para qualquer destino significa equilibrar praticidade, conforto e funcionalidade, sem carregar peso extra ou itens que ficarão intocados. Em vez de empilhar roupas “para o caso de precisar”, o viajante que domina essa arte planeja, combina peças e pensa na experiência completa: deslocamento, clima e estilo pessoal.
Viajar com bagagem enxuta reduz o cansaço, agiliza deslocamentos em aeroportos, rodoviárias e hotéis, além de diminuir o risco de extravios. Ao mesmo tempo, oferece uma sensação de liberdade, pois tudo o que é realmente importante está à mão. A seguir, veremos como a arte de viajar leve pode ser aplicada na prática, com critérios claros para selecionar roupas, acessórios e itens de uso diário.
A arte de viajar leve: planejamento inteligente antes de abrir a mala
A arte de viajar leve começa com um planejamento objetivo, que considera o tempo de viagem, o clima do destino e o tipo de atividades previstas. De acordo com Andrey de Oliveira Pontes, o primeiro passo é listar os compromissos principais: passeios urbanos, reuniões de trabalho, jantares mais formais ou trilhas ao ar livre. A partir dessa lista, possibilita-se definir a quantidade mínima de peças necessárias, evitando escolhas impulsivas na hora de arrumar a mala.

Outro aspecto fundamental é pesquisar o clima e a cultura local para evitar surpresas e exageros. Em vez de levar casacos volumosos “por precaução”, pode ser mais eficiente optar por camadas leves, que se adaptam a mudanças de temperatura. Além disso, priorizar tecidos de secagem rápida e que amassam pouco facilita o uso repetido das roupas, reduzindo a quantidade total de itens. Com esse planejamento prévio, a arte de viajar leve se traduz em uma mala coerente com a realidade da viagem.
Seleção estratégica de roupas e combinações versáteis
A seleção de roupas é o coração da arte de viajar leve, pois é justamente nesse ponto que muitos exageros acontecem. Conforme explica Andrey de Oliveira Pontes, o ideal é escolher peças versáteis, que possam ser combinadas entre si em diferentes situações, formando vários looks com poucas unidades. Cores neutras, modelagens simples e tecidos confortáveis ajudam a compor um guarda-roupa de viagem funcional, que transita do passeio informal a um compromisso mais arrumado com pequenas adaptações.
Outra estratégia eficiente é adotar a lógica das camadas, especialmente em destinos com variação de temperatura. Em vez de levar vários casacos pesados, é possível combinar camisetas, camisas leves, um suéter e uma jaqueta compacta. A arte de viajar leve também envolve limitar o número de calçados, priorizando pares que atendam a mais de uma função, como um tênis confortável para caminhadas e deslocamentos e um sapato neutro para ocasiões formais.
Acessórios, higiene e organização que fazem diferença
Os acessórios e itens de higiene pessoal também têm papel relevante na arte de viajar leve, embora muitas vezes sejam negligenciados. Como destaca Andrey de Oliveira Pontes, é recomendável optar por frascos pequenos, versões em miniatura de produtos de uso diário e organizadores específicos, como nécessaires transparentes. Isso não apenas poupa espaço, como também facilita a passagem por controles de segurança e o acesso rápido aos itens mais usados durante a viagem.
Além disso, o uso de organizadores internos, como sacos de compressão e divisórias, contribui para manter a mala arrumada e funcional. Separar roupas por tipo ou por dia de uso reduz o tempo perdido procurando peças e evita o caos a cada abertura da mala. A arte de viajar leve, nesse contexto, vai além da quantidade de itens: envolve também como tudo é acomodado. Uma mala bem organizada transmite tranquilidade, diminui o estresse e torna a experiência de viajar muito mais fluida e agradável.
A arte de viajar leve como estilo de vida em movimento
Em última análise, a arte de viajar leve representa uma escolha de vida, baseada em priorizar o essencial e abrir mão dos excessos. Como frisa Andrey de Oliveira Pontes, montar a mala perfeita para qualquer destino é um exercício de autoconhecimento: é preciso entender quais itens realmente fazem diferença na rotina de viagem e quais estão ali apenas por hábito ou insegurança.
Autor: Paula Souza
