A intensa geada em São Paulo registrada na madrugada desta quarta-feira pegou os moradores de surpresa e marcou oficialmente o dia mais frio do ano na capital paulista. Os termômetros em regiões extremas da Zona Sul, como Parelheiros e Marsilac, chegaram a indicar -0,3°C, segundo relatos de moradores e registros visuais de plantas cobertas por cristais de gelo. A cidade de São Paulo já vinha enfrentando um período de queda acentuada nas temperaturas, mas a geada em São Paulo marca um evento climático pouco comum nos últimos anos.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura oficial registrada na estação do Mirante de Santana foi de 6°C às 7h da manhã, valor suficiente para bater o recorde anterior do ano, de 9,6°C, observado em maio. No entanto, a geada em São Paulo foi ainda mais intensa em áreas afastadas e rurais, como Parelheiros, onde moradores afirmaram não ver fenômeno tão marcante desde 2021. O céu limpo e a ausência de vento contribuíram para a formação da geada em São Paulo, criando paisagens raras que rapidamente circularam nas redes sociais.
Maria Bernadete Alcebíades, moradora do bairro Parque Lagoa, relatou que viu a geada em São Paulo com os próprios olhos, descrevendo o fenômeno como bonito, porém desconfortável. Aos 72 anos, ela afirmou que há muito tempo não vivenciava uma madrugada tão fria na cidade. Suas plantas ficaram cobertas por uma fina camada de gelo, embora a estufa tenha se mantido protegida. A geada em São Paulo reacende o alerta para o impacto do frio intenso sobre populações vulneráveis e pequenos agricultores.
Mauri Joaquim da Silva, agricultor e morador de Parelheiros, também relatou a surpresa com a geada em São Paulo e afirmou que há anos não presenciava uma madrugada tão rigorosa. Segundo ele, a chuva na noite anterior intensificou o efeito do frio, deixando plantações sob risco. Apesar disso, a geada em São Paulo não causou prejuízos imediatos, mas acende um sinal de atenção para quem depende diretamente da terra. O produtor mencionou que outras regiões da zona sul, como Barragem e áreas próximas à Represa Billings, também registraram o fenômeno.
A geada em São Paulo teve efeitos visíveis não apenas nas plantas, mas também na infraestrutura urbana. Moradores relataram pontes cobertas de gelo e dificuldades de locomoção durante as primeiras horas do dia. O frio intenso reduziu drasticamente a visibilidade em alguns trechos e forçou muitos a adiarem compromissos pela manhã. A sensação térmica em regiões de maior altitude chegou a 5°C abaixo de zero. A geada em São Paulo, portanto, se torna um episódio meteorológico marcante que desafia a rotina da maior cidade do país.
O evento climático também levanta preocupações relacionadas à saúde pública. A geada em São Paulo agrava as condições para pessoas em situação de rua, que enfrentam o frio sem acesso adequado a abrigo e cobertores. A prefeitura de São Paulo precisou reforçar as ações emergenciais, ampliando o número de vagas nos centros de acolhimento. Organizações sociais e voluntários também se mobilizaram durante a madrugada para distribuir alimentos e agasalhos. A geada em São Paulo exige uma resposta coordenada para proteger as populações mais expostas.
Os efeitos da geada em São Paulo também repercutem no setor agrícola, especialmente nas regiões produtoras de hortaliças e flores. Pequenos produtores afirmam que o frio repentino pode comprometer colheitas inteiras, mesmo quando o fenômeno dura apenas uma noite. A expectativa é que novas frentes frias continuem atingindo a capital nos próximos dias, com temperaturas abaixo da média histórica. A geada em São Paulo reacende o debate sobre como o clima afeta diretamente a economia rural e urbana.
Por fim, a geada em São Paulo reforça a importância do monitoramento meteorológico e da preparação da cidade para eventos extremos. Embora o fenômeno ainda seja esporádico na capital, ele mostra que mesmo grandes centros urbanos não estão imunes às oscilações do clima. Meteorologistas alertam que o inverno de 2025 será rigoroso, e novos episódios como a geada em São Paulo devem ocorrer em julho. Diante disso, medidas preventivas e de conscientização tornam-se essenciais para reduzir riscos e proteger a população.
Autor: Paula Souza