A testosterona é um hormônio fundamental para o bom funcionamento do organismo, especialmente no corpo masculino. Segundo o urologista Lawrence Aseba Tipo, ela está ligada a diversas funções importantes, como a manutenção da massa muscular, da libido e da disposição. Dessa maneira, quando os níveis desse hormônio caem, os sinais podem ser sutis no início, mas afetam diretamente a qualidade de vida. Com isso em mente, a seguir, veremos quais são as causas, os sintomas e os cuidados adequados para esse problema.
O que pode causar a queda da testosterona?
A diminuição da testosterona pode acontecer naturalmente com o passar dos anos, principalmente a partir dos 40 anos de idade. Esse processo é chamado de andropausa, e costuma ser gradual. No entanto, em alguns casos, a queda pode ser acelerada por hábitos de vida pouco saudáveis, como sedentarismo, má alimentação, tabagismo e estresse constante, como pontua Lawrence Aseba, médico urologista que atuou no Hospital de Heliópolis, na Zona Sul de SP.

Além disso, algumas condições de saúde também estão ligadas à baixa produção desse hormônio. Doenças como diabetes tipo 2, obesidade, problemas na tireoide e até mesmo o uso prolongado de certos medicamentos podem interferir diretamente na produção de testosterona. Por isso, é importante ficar atento e buscar acompanhamento médico ao notar alterações no corpo ou no comportamento.
Os sinais da testosterona baixa
Os sintomas da queda de testosterona podem variar de pessoa para pessoa, mas costumam afetar tanto o físico quanto o emocional. Segundo Lawrence Aseba Tipo, entre os sinais mais comuns estão a fadiga frequente, perda de massa muscular, aumento da gordura abdominal e diminuição da libido. Aliás, esses sintomas podem ser confundidos com o cansaço do dia a dia, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Já no campo emocional, a baixa hormonal pode provocar irritabilidade, dificuldade de concentração, desânimo e até quadros de depressão leve. Logo, como esses sintomas muitas vezes são atribuídos ao estresse ou à rotina agitada, é essencial realizar exames específicos para confirmar a alteração nos níveis hormonais e iniciar o tratamento correto.
Como tratar a testosterona baixa com segurança?
Entretanto, ao identificar a queda hormonal, é possível adotar estratégias seguras e eficazes para restabelecer os níveis ideais. Em seguida, veja algumas atitudes que ajudam no equilíbrio hormonal:
- Praticar atividades físicas regularmente, principalmente musculação e exercícios de alta intensidade.
- Manter uma alimentação equilibrada, rica em proteínas, gorduras boas e vegetais.
- Ter um sono de qualidade, respeitando o tempo ideal de descanso.
- Reduzir o consumo de álcool e evitar o tabagismo.
- Gerenciar o estresse com atividades relaxantes e momentos de lazer.
Aliás, essas práticas são recomendadas para todos, inclusive para quem ainda não apresentou sinais da queda. Mas, quando os sintomas já estão presentes, um médico pode sugerir a reposição hormonal, que deve ser feita com acompanhamento profissional. Uma vez que o uso de testosterona sem orientação pode trazer efeitos colaterais indesejados, como problemas no fígado e alterações no colesterol, conforme frisa o urologista Lawrence Aseba.
A importância de cuidar da testosterona
Em última análise, a testosterona influencia muito mais do que apenas a vida sexual ou o desempenho físico. Ela está diretamente ligada ao metabolismo, à saúde cardiovascular, ao humor e até à prevenção de doenças crônicas. Por isso, manter esse hormônio em equilíbrio é uma atitude de cuidado integral com o corpo e a mente, como destaca Lawrence Aseba Tipo. Então, se você desconfia de alterações hormonais, procure um médico, faça os exames necessários e siga as orientações com responsabilidade.
Autor: Ayla Pavlova