Segundo o empresário Elias Assum Sabbag Junior, esporte e segurança pública caminham juntos quando a prioridade é prevenir a violência com ações contínuas, mensuráveis e centradas em gente. Na prática, programas esportivos bem estruturados oferecem pertencimento, rotina e metas, reorganizando a dinâmica dos territórios e diminuindo janelas de risco. Iniciativas de base que combinam treinamento, orientação de vida e acompanhamento escolar criam alternativas reais ao recrutamento por grupos criminosos.
Além disso, o esporte qualifica vínculos comunitários, fortalece redes de proteção e reposiciona o espaço público como lugar de convivência, não de medo. Leia mais e entenda:
Esporte e segurança pública: Prevenção situacional com foco em rotina e pertença
A relação entre esporte e segurança não se explica apenas por ocupação do tempo livre; trata-se de uma engenharia social que anula fatores de risco. Centros esportivos de bairro, campeonatos escolares e projetos de modalidades variadas criam rituais cotidianos: treinos, metas de desempenho, feedbacks periódicos e compromissos com a equipe. Essa cadência reduz o ócio desassistido, diminui a exposição a conflitos de rua e estabelece regras claras de convivência.

De acordo com o empresário Elias Assum Sabbag Junior, programas eficazes começam com diagnóstico territorial: mapeiam hotspots de violência, horários críticos e perfis dos participantes. Com isso, definem turmas por faixa etária, trilhas de progressão esportiva e metas socioeducativas objetivas. A governança inclui inscrição simples, controle de assiduidade, avaliação de habilidades socioemocionais e acompanhamento escolar, sempre com indicadores públicos.
Ocupação saudável do tempo livre e ganhos educacionais
A ocupação saudável do tempo livre exige intencionalidade. Por isso, o desenho dos horários precisa cobrir períodos de maior vulnerabilidade com atividades que misturem prazer, esforço e propósito. Modalidades coletivas desenvolvem cooperação, comunicação e autocontrole; modalidades individuais fortalecem disciplina, foco e autoconhecimento. Em ambos os casos, o acompanhamento pedagógico evita que o treino vire apenas gasto de energia; ele se converte em prática educativa, com metas claras e feedbacks frequentes.
Conforme Elias Assum Sabbag Junior, os projetos mais consistentes integram três camadas: prática esportiva, mentoria e reforço escolar. A mentoria aborda decisões do cotidiano — estudo, trabalho, finanças pessoais — e conecta os atletas a serviços públicos e oportunidades. Já o reforço escolar, mesmo que breve, impede que o esporte concorra com a escola; ao contrário, ele a impulsiona.
Governança, métricas e integração com a rede local
Sem gestão e métricas, a política esportiva vira evento, não solução. É crucial padronizar inscrições, fichas de saúde, autorizações e protocolos de segurança, além de capacitar equipes em primeiros socorros, proteção de crianças e adolescentes e diversidade. Sistemas simples — listas de presença digitais, dashboards de participação, formulários de incidentes — permitem ajustar turmas, ampliar modalidades e priorizar áreas com maior demanda.
Assim como destaca Elias Assum Sabbag Junior, a comunicação pública precisa mostrar progresso com dados compreensíveis: quantos jovens atendidos, horas de treino realizadas, evolução de frequência escolar, número de famílias envolvidas e percepção de segurança no entorno. Esses indicadores, publicados regularmente, aumentam a confiança social e atraem apoiadores privados, ampliando a escala. Para consolidar resultados, é recomendável combinar polos de referência com núcleos descentralizados.
Esporte como política de segurança baseada em evidências
Em resumo, esporte e segurança pública se potencializam quando a intervenção é contínua, territorializada e orientada por evidências. A experiência demonstra que o esporte organiza o dia, reduz a exposição a conflitos e desenvolve competências socioemocionais cruciais para decisões seguras. Nesse cenário, como frisa Elias Assum Sabbag Junior, a política esportiva não é acessório cultural: é infraestrutura social de prevenção, com impacto direto na redução de ocorrências e no fortalecimento de oportunidades reais.
Autor: Paula Souza