A criação de perfis institucionais em redes sociais por colaboradores tem sido uma prática cada vez mais comum no ambiente corporativo. Muitas vezes, é um funcionário quem inicia a construção da presença digital da empresa, cria a conta, produz os primeiros conteúdos e atrai os primeiros seguidores. Mas e quando esse colaborador deixa a organização? Quem tem o direito sobre o perfil? O Dr. Jonatas Lucena, advogado com sólida atuação em direito digital, tem acompanhado de perto os desdobramentos jurídicos desses casos e orientado empresas a proteger seus ativos digitais com segurança.
Onde começa o problema?
Em muitos casos, o perfil criado pelo colaborador adota o nome da empresa, utiliza sua logomarca e promove seus produtos ou serviços. No entanto, a conta é registrada com o e-mail pessoal do funcionário, que também administra sozinho as senhas e acessos. Enquanto o vínculo profissional existe, tudo corre bem. Mas, ao deixar a empresa — seja por iniciativa própria ou por decisão da organização — o funcionário mantém o controle do perfil, alegando ter sido o criador.
O resultado? A empresa perde não só o canal, mas também os seguidores, os dados de engajamento e o histórico de comunicação com clientes. Dr. Jonatas Lucena alerta que, nesse cenário, o prejuízo vai além do aspecto técnico — trata-se da perda de um ativo digital estratégico.
O que a lei considera para definir a titularidade?
O simples fato de o colaborador ter criado o perfil não garante que ele seja o legítimo proprietário da conta. A Justiça costuma analisar uma série de elementos para definir a quem pertence o perfil. São eles:
- O nome da conta faz referência direta à empresa?
- O conteúdo publicado tinha foco comercial ou institucional?
- A conta era divulgada nos canais oficiais da empresa?
- Houve investimento da empresa em campanhas ou impulsionamentos?
- O perfil era gerenciado durante o expediente ou por ordem da empresa?

Quando essas respostas indicam um forte vínculo entre o canal e a identidade corporativa, é possível argumentar que o perfil é um ativo digital da empresa, mesmo que tenha sido criado por um colaborador. A atuação do Dr. Jonatas Lucena nesses casos envolve a produção de provas e o acionamento de medidas judiciais e extrajudiciais para proteger a marca.
Quais são os direitos do colaborador?
Se não houver contrato estabelecendo que o perfil pertence à empresa, o colaborador pode tentar argumentar que o canal é pessoal — especialmente se a conta leva seu nome, não usa a marca da empresa ou não tem evidências claras de vínculo institucional.
No entanto, quando o perfil foi desenvolvido claramente como ferramenta de trabalho, os direitos do colaborador sobre a conta são limitados. O uso da marca sem autorização pode configurar violação de direito empresarial. Nesses casos, Dr. Jonatas Lucena atua para garantir que a empresa recupere o controle da conta e, se necessário, promova o bloqueio judicial de perfis que estejam utilizando sua identidade de forma indevida.
Como a empresa pode agir para recuperar o perfil?
A recuperação de perfis corporativos criados por funcionários é possível e pode ser feita por diferentes vias, dependendo do caso. A estratégia adotada por Dr. Jonatas Lucena geralmente envolve:
- Coleta de provas documentais (prints, registros de impulsionamento, histórico de postagens);
- Notificação formal ao ex-colaborador solicitando a devolução da conta;
- Ação judicial com pedido de liminar para transferência ou bloqueio do perfil;
- Comunicação com a plataforma (Instagram), argumentando uso indevido de marca ou apropriação de canal institucional.
Quanto mais rápido a empresa agir, maiores as chances de resolver o problema com menor dano à reputação e à base de clientes.
Prevenir ainda é o melhor caminho
Para evitar esse tipo de situação, o ideal é estruturar o uso das redes sociais desde o início com respaldo jurídico. O Dr. Jonatas Lucena presta consultoria a empresas que desejam criar contratos de trabalho com cláusulas digitais, políticas internas de uso de redes sociais e termos de responsabilidade sobre perfis institucionais.
A proteção dos ativos digitais começa com clareza e formalização. Afinal, em um mundo cada vez mais conectado, perder o controle sobre um perfil pode significar perder a voz da marca.
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