A sustentabilidade no agronegócio deixou de ser apenas tendência e se tornou um requisito essencial para competitividade, e, segundo o empresário e fundador, Aldo Vendramin, 2026 será um ano decisivo para produtores que desejam unir produtividade, responsabilidade ambiental e acesso a novos mercados. A adoção de práticas sustentáveis traz ganhos econômicos, melhora a eficiência e prepara as propriedades para um cenário climático cada vez mais desafiador.
A transformação sustentável do agro brasileiro é impulsionada por três forças principais: exigências de mercado, avanço das tecnologias limpas e políticas públicas que estimulam sistemas produtivos mais equilibrados. Para Aldo Vendramin, esses movimentos abrem oportunidades inéditas para produtores preparados e comprometidos com boas práticas.
Se você deseja fortalecer sua produção, conquistar certificações e ampliar a valorização da sua marca, este artigo é para você!
Agricultura regenerativa: o novo padrão do campo
A agricultura regenerativa vem ganhando espaço como modelo produtivo que fortalece o solo, reduz a erosão, aumenta a infiltração de água e amplia a atividade biológica. Esse conjunto de técnicas cria um sistema mais resiliente e ajuda o produtor a enfrentar a variabilidade climática, um dos maiores desafios dos últimos anos.

Como elucida o senhor Aldo Vendramin, práticas como plantio direto, cobertura permanente, adubação orgânica e integração lavoura-pecuária-floresta serão cada vez mais adotadas em 2026. Além disso, a regeneração do solo melhora a produtividade, reduz custos e diminui a necessidade de defensivos tradicionais. Essa abordagem integra produção e conservação, construindo propriedades mais eficientes e preparadas para atender às demandas ambientais e de mercado.
Tecnologias limpas e bioinsumos como pilares da mudança
O uso de bioinsumos, incluindo biofertilizantes, bioestimulantes e biodefensivos, já representa uma das maiores evoluções do agro moderno. Com um crescimento superior a 18% nas últimas safras e movimentação de mais de R$4,3 bilhões, o setor se consolidou como alternativa sustentável e eficaz para o manejo integrado.
Soluções biológicas ganharão ainda mais espaço em 2026, principalmente porque reduzem impactos ambientais, estimulam o equilíbrio do ecossistema e contribuem diretamente para certificações verdes. E como menciona Aldo Vendramin, bioinsumos fortalecem o solo, protegem as plantas e tornam o sistema produtivo mais resiliente frente às mudanças climáticas.
Pressões de mercado e novas exigências globais
Os mercados internacionais estão cada vez mais atentos à rastreabilidade, às emissões de carbono e ao uso racional de recursos naturais. Cadeias globais de suprimentos, especialmente Europa e Ásia, exigem transparência e comprovação de práticas sustentáveis.
Como apresenta o senhor Aldo Vendramin, produtores que implementarem sistemas de gestão ambiental e tecnologias limpas estarão mais aptos a acessar nichos premium, participar de programas de exportação e conquistar certificações como:
- Certificação ambiental
- Selo de boas práticas agrícolas
- Programas de carbono neutro
- Auditorias de sustentabilidade
Essas certificações são fontes importantes de valorização da produção e abrem portas para negociações mais vantajosas.
Pilares essenciais da sustentabilidade no agro para 2026
Alguns dos pilares que estruturam um sistema agrícola mais competitivo, resiliente e alinhado às exigências do mercado são:
- Uso de bioinsumos como base de manejo sustentável
- Conservação do solo por meio de técnicas regenerativas
- Monitoramento climático e adaptação às mudanças do tempo
- Redução de emissões e adoção de energias limpas
- Eficiência hídrica com irrigação inteligente
- Gestão responsável de resíduos e embalagens
- Tecnologias digitais para rastreabilidade e transparência
- Certificações verdes e conformidade com políticas ESG
- Integração entre produção e preservação ambiental
Agricultura digital: mais precisão e menos impacto
A digitalização do campo é um dos motores da sustentabilidade. Sensores, drones, softwares de gestão e plataformas de monitoramento permitem controlar insumos, identificar falhas, otimizar rotas e reduzir desperdícios.
Aldo Vendramin explica que o uso de ferramentas digitais reduz o impacto ambiental ao evitar aplicações desnecessárias e melhorar o uso da água, fertilizantes e energia. A tomada de decisão se torna mais precisa e embasada, contribuindo para uma produção limpa e inteligente. Junto a isso, a agricultura digital facilita processos de rastreabilidade, que serão indispensáveis para produtores que desejam vender para mercados exigentes em 2026.
Adaptação climática: a realidade do novo agro
A mudança climática altera padrões de chuva, eleva temperaturas e aumenta a frequência de eventos extremos. Em 2026, produtores precisarão adaptar seus sistemas para garantir estabilidade, produtividade e segurança.
Tal como considera o senhor Aldo Vendramin, investir em irrigação eficiente, manejo hídrico, escolha correta de cultivares e proteção do solo será indispensável para enfrentar períodos secos e chuvas irregulares. A sustentabilidade, nesse contexto, não é apenas ambiental, é estratégica para a sobrevivência das lavouras.
Sustentabilidade como vantagem competitiva
A sustentabilidade no agronegócio será o grande diferencial competitivo de 2026, e como resume o empresário Aldo Vendramin, produtores que investirem em práticas regenerativas, tecnologias limpas e gestão climática estarão mais preparados para conquistar mercados, atender exigências e garantir a permanência de suas propriedades no longo prazo.
Sustentabilidade é, acima de tudo, estratégia, e quem compreender isso agora terá um futuro mais sólido, produtivo e promissor no campo.
Autor: Paula Souza
