Com uma sociedade cada vez mais estimulada a entender suas finanças e aplicar controle e organização, tem-se a necessidade de ressignificar conceitos que ainda são dominados pelo senso comum. Por isso, o empresário Julio Cesar Hintemann Filho esclarece alguns dos mitos financeiros muito abordados, contudo, não são verdades sobre o mundo das finanças pessoais.
O hábito de cuidar das finanças é uma prática que muitos realizam para evitar preocupações e dívidas. Porém, Julio Cesar Hintemann Filho esclarece que, com a procura, surgem falsas afirmações sobre a área que podem prejudicar aqueles que estão adentrando o mundo da organização e controle de seu dinheiro. Foi pensando nisso que o empresário optou por esclarecer alguns desses mitos comuns.
Gastar o mesmo que se recebe
O primeiro tópico abordado por Julio Cesar Hintemann Filho é a ideia equivocada de que não há problemas em gastar o equivalente a sua renda mensal. Apesar de muitos acreditarem que não há problemas em liquidar todo o dinheiro recebido, os gastos devem ser pensados sempre visando o futuro e situações de emergência. É essencial gastar menos do que se recebe, pois – se essa renda acabar – como haverá dinheiro para pagar as dívidas que ficarão?
O cartão de crédito é um vilão, não aliado
Partindo do ponto dos gastos desproporcionais, o empresário Julio Cesar Hintemann Filho, aponta o segundo mito como, talvez, o mais propagado: o cartão de crédito como um vilão do controle das finanças. Ele explica que, na verdade, o cartão não é o problema, e sim seu uso descontrolado e sem planejamentos. Essa situação assemelha-se muito à anterior: não se deve utilizar o limite total do seu cartão nem acumular diversas dívidas parceladas. O empresário reforça ainda que o cartão de crédito é essencial para auxiliar na compra de produtos ou serviços que não se pode pagar à vista e, quando usado corretamente, ele se tornará um aliado das suas finanças e sonhos.
Economizar apenas o dinheiro que sobra
Economizar apenas o dinheiro que sobra não é de fato economia de dinheiro. Julio Cesar Hintemann Filho comenta que, o ato de guardar dinheiro é algo positivo, porém, ele deve ser feito de maneira regrada, praticamente como uma despesa a ser paga mensalmente. Desse modo, há um controle e resultado do valor poupado, uma vez que ‘guardar o que sobra’ não é eficaz, pois sempre há a possibilidade de não sobrar dinheiro algum depois do pagamento de outras despesas e prioridades. Faz-se necessário tornar a economia também prioridade.
Não é possível economizar estando endividado
Sabe-se que cada indivíduo vive uma realidade financeira distinta, porém, Julio Cesar Hintemann Filho esclarece que o ato de guardar dinheiro não precisa, necessariamente iniciar com valores altos, o importante é haver um controle e meta estipulada para esse valor. Além do mais, guardar dinheiro é, além de investimento futuro, uma criação de reserva para emergências que pode auxiliar em situações de imprevisto. Além do mais, através da organização financeira a tendência será a eliminação das dívidas.
Investimento é uma ação para os que têm dinheiro
Por fim, um dos maiores mitos da lista é a crença de que somente pessoas ricas podem investir dinheiro. O empresário explica que, na verdade, muitos fundos de investimento têm valores iniciais relativamente baixos, a própria poupança não possui valor limite para iniciar. A questão do investimento, reforçada pelo empresário, é que deve-se conferir e entender qual o melhor meio de investimento de acordo com seus interesses e condições.
Tendo esclarecidas essas falsas verdades, Julio Cesar Hintemann Filho finaliza reforçando que esses ensinamentos somados à organização e controle da sua vida financeira resultarão em maior qualidade e saúde das suas finanças e, consequentemente, da sua vida pessoal.